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terça-feira, 26 de julho de 2011

O tempo

O paradoxo de nosso tempo na história é que temos edifícios mais altos, mas pavios mais curtos; auto-estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos; gastamos mais, mas temos menos; nós compramos mais, mas desfrutamos menos. Temos casas maiores e famílias menores;mais medicina, mas menos saúde. Temos maiores rendimentos, mas menor padrão moral.
Bebemos demais, fumamos demais, gastamos de forma irresponsável, rimos de
menos, dirigimos rápido demais, nos irritamos muito facilmente, ficamos
acordados até tarde, acordamos cansados demais, raramente paramos para ler
um livro, ficamos tempo demais diante da TV e raramente pensamos...
Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores. Falamos demais,
amamos raramente e odiamos com muita frequência. Aprendemos como ganhar a vida, mas não vivemos essa vida.
Adicionamos anos à extensão de nossas vidas, mas não vida á extensão de nossos anos. Já fomos à Lua e dela voltamos, mas temos dificuldade em atravessar a rua e nos encontrarmos com nosso novo vizinho. Conquistamos o espaço exterior, mas não nosso espaço interior. Fizemos coisas maiores, mas não coisas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma.


Estes são tempos de refeições rápidas e digestão lenta; de homens altos e
caráter baixo; lucros expressivos, mas relacionamentos rasos. Estes são
tempos em que se almeja paz mundial, mas perdura a guerra nos lares; temos
mais lazer, mas menos diversão; maior variedade de tipos de comida, mas
menos nutrição.
São dias de duas fontes de renda, mas de mais divórcios; de residências mais
belas, mas lares quebrados.
São dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis, moralidade também
descartável, ficadas de uma só noite, corpos acima do peso, e pílulas que
fazem de tudo: alegrar, aquietar, matar.
É um tempo em que há muito na vitrine e nada no estoque; um tempo em que a
tecnologia pode levar-lhe estas palavras e você pode escolher entre fazer
alguma diferença, ou simplesmente apertar a tecla Del. 



Por Dandara Melo

domingo, 3 de abril de 2011

vôo livree ♥

um dia me disseram que "quanto mais alto o vôo, maior a queda". Eu custo a acreditar nisso... Porque na verdade nunca tive medo de voar. E talvez esse ditado popular fosse uma maneira de conseguir oprimir desejos e planos otimistas. 
Eu vivo o hoje, mesmo que pense no amanhã. Não deixo de viver nunca por causa de medo de cair ou dar com a cara no muro. Realidade demais para você? Pra mim não, porque no meu Reino sonho vira realidade, sim. E voar é para os que tem asas e não para qualquer um.
 Aqui, "quanto mais alto o vôo, mais bela a vista".


Poor: Dandara Mello

domingo, 30 de janeiro de 2011

Anjo ou seu amor?

Hoje acordei mais cedo e fiquei te olhando dormir. Imaginei algum suposto medo para que tão logo pudesse te cobrir. Tenho cuidado você todo esse tempo. Você está sob meu abraço e minha proteção, tenho visto você errar e crescer, amar e voar.Você sabe onde pousar.
Ao acordar já terei partido, ficarei de longe escondido. Mas sempre perto, vivendo para te cuidar, te proteger, sem você me ver. Sem saber quem sou, se sou anjo ou sou seu amor.
Acredita em anjo? Pois é, eu sou o seu, por isso estou aqui, vim cuidar de você, te proteger, te fazer sorrir, te entender, te ouvir e quando tiver cansado cantar para você dormir, te colocar sobre as minhas asas, te apresentar as estrelas do meu céu, mas de repente você me beija, o coração dispara e eu descubro que além de anjo eu posso ser o seu amoor.

Poor Dandara, dedicado a uma pessoa especial. ;*

sábado, 29 de janeiro de 2011

Esperar?

Não espere um sorriso para ser gentil, não espere ser amado para amar
Não espere ficar sozinho para reconhecer o valor de quem está ao seu lado
Não espere ficar de luto para reconhecer o que hoje é importante na sua vida
E especialmente quem hoje é importante em sua vida.

Não espere pessoas perfeitas para se apaixonar, não espere a mágoa para pedir o perdão
Não espere a separação para buscar a reconciliação, não espere a dor para acreditar em oração ou adquirir a fé.
Não espere elogios para acreditar em si mesmo não espere o ''eu te amo'' para dizer ''eu também''
Não espere ter dinheiro aos montes para poder então poder ajudar alguém

Pare de esperar a vida é feita do presente
É vivida hoje, se aprende com o passado
Se sonha com o futuro, mas se vive no presente.

Portanto,
Não espere o dia da sua morte sem antes amar a vida verdadeiramente
E dizer tudo que sente, somente você é capaz de mudar si mesmo.



Nunca espere para ser feliz, essa é a essência da vidaa!


Poor Verdade nua e crua, porque ser sincero é o que há ;)

domingo, 5 de dezembro de 2010

Regular a mídia não é censura.

A comunicação no brasil tem uma história de concentração, verticalização e não regulação, diferente de outros países que construíram seu sistema de debates públicos. Pressupõe-se que comunicação seja um bem público e, portanto, precisa estar submetida a algum tipo de controle.

Diferente de outros serviços públicos , como saúde, educação e transporte, a comunicação está vinculada á ideia de liberdade de expressão. Então, devemos sempre levar em conta que, ao atribuir a ela sentido público, não podemos inibir a sua existência, sua possibilidade de realizar-se.
Mas é justamente sob o argumento da defesa da liberdade de expressão que os grandes grupos de comunicação do país rechaçam políticas que levem em conta os interesses de toda a sociedade. O resultado é uma ata concentração de uma incidência da comunicação pública brasileira além do suportável numa democracia.
Foi nesse sentido que a Conferência Nacional de comunicação, que ocorreu em dezembro de 2009. embora os representantes da grande mídia tenham se retirado, alegando que era uma tentativa de censura, dessa discussão saíram muitas propostas. A principal foi o estabelecimento de um conselho de comunicação social: um órgão estatal público, composto por estado, setor empresarial e sociedade civil.

Direito público, interesse privado.
A primeira possibilidade de regulamentação que houve no Brasil foi a Lei do Cabo, que produziu grandes efeitos, como os canais públicos e a ideia de uma rede pública e única. A partir do governo Lula, iniciaram-se debates para discutir a TV digital. Mas eles foram quase ignorados pelo ministro das comunicações Hélio Costa, que fez uma opção por um chamado modelo japonês. Foi um desastre, do ponto de vista da possibilidade de convergência tecnológica e de salto tecnológico que o país podia ter dado naquele momento.
No Brasil, imagina-se que a TV aberta é gratuita, enquanto que na verdade há um preço enorme embutido com a publicidade. No fim, todos os brasileiros pagam para ter televisão. Por exemplo, dividindo o valor arrecadado com publicidade pelo número de televisores no brasil dá o mesmo valor que ingleses pagam para ter BBC em casa, que é uma emissora de alta qualidade e que atende aos interesses públicos.
É preciso pensar a comunicação estrategicamente, sendo subsidiada pela sociedade. O dinheiro público é dinheiro da sociedade. Então a sociedade tem que decidir como fazer isso. Pode-se disponibilizar pacotes de telefonia, internet e uma base de canais de informação e entretenimento, que sejam destinados a todo o país, de modo que não sejam previlégio daqueles que têm condições de pagar preços altos por isso. Para a população brasileira, não valeria a pena?

A crise da informação.
uma novidade positiva que temos no Brasil, apesar da ausência de regulação, é a banda larga, que possibilita maior inclusão. Porém a grande quantidade de dados da internet criou uma sensação de hiperinformação, de que podemos ter tudo ao nosso redor. elevou-se o boato a um nível tal que cria uma desordem. Hoje, mais do que nunca, é necessária a ação de mediadores, como os jornalistas, que buscam a origem das informações e conferem credibilidade aos dados.
Porém as empresas de comunicação não sabem o que fazer, porque o modelo de negócio está em crise. E essa confusão é prejudicial a elas mesmas. Afinal, se não há diferença entre boatos, jornalismo e fatos verdadeiros, vamos ficar com os blogs.
Não é uma questão da plataforma onde se encontram as informações, e sim se elas são verificadas.
o que a internet traz de extremamente positivo é que ela não é uma televisão informatizada; ela é muito mais parecida com um jornal. Nos sites, nos blogs, há predominância da escrita, mesmo que ás vezes naquela linguagem simplificada e abreviada.
A sociedade deve construir seus mecanismos de convívio com uma ferramenta que é potente, fantástica, inovadora e que coloca a humanidade em um patamar diferente. Se vai ser superior ou inferior, nós é que vamos decidir. A internet pode ser ao mesmo tempo fantástica e perversa e, por isso, precisa ser regulamentada.    

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Memórias do século XXI



Hoje é 20 de agosto de 2124, quarta-feira, que no Brasil agora chama Wednesday, já que o português foi oficialmente banido quando nos tornamos o 67o Estado dos United States of Wide America, em 2095. Teve quem não gostou, claro, principalmente depois que a Floresta Amazônica virou a Tropical Disney World, mas a maioria apoiou porque finalmente pôde tirar passaporte americano sem aporrinhação e passou a receber salário em dólar.

É verdade que muitos brasileiros ainda conservam um ranço xenófobo, o que é meu caso, por isso este relatório está sendo escrito em nossa antiga língua-mãe, que eu só domino porque nasci lá no distante 1980. Fiz 144 anos, trabalho há 126, estou forte e saudável, mas já ouço insinuações de que minha carreira entrou no plano vegetativo. A vida corporativa do século XXII não é justa com o pessoal da sexta idade, como eu: basta a gente chegar aos 140, e começa a ser discriminado no trabalho...

Os velhos tempos me dão saudade (uma de nossas poucas palavras que entraram no Mega dicionário Americano, como sinônimo para "senseless feeling"), apesar de quase mais nada ser como era. Por exemplo, eu nasci com unha, cabelo e dente, últimos resquícios de nossa ascendência selvagem. E na juventude pratiquei zelosamente um ato denominado "sexual" para a reprodução da espécie, coisa que, hoje, a ciência simplificou muito: basta ir a qualquer McDonald's, comprar um kit de óvulo espermatozóide (o número 3 tem sido o preferido pelos consumidores, porque acompanha uma Coca-Cola grátis) e inseri-lo num tubo plugado a um sistema embrionário - cujo nome técnico é "tamagoshi". Aí, é só redigitar a configuração desejada do genoma e depois ir clicando os comandos para as cargas vitais de proteínas. Simples. Em seis semanas, aparece a ficha fitoergométrica da criança, os custos de alimentação e educação e a mensagem "Are you sure you want to give birth?" Meu filho mais novo, o 365A27W648, vulgo "8", agora deu de ser curioso e me perguntar porque no meu tempo as coisas eram tão complicadas. Eu tentei explicar para ele que o tal ato ia além da simples reprodução, que a gente sentia prazer em copular, e ele fez aquela cara de nojo, típica de adolescente recém-saído da universidade. Mas, tudo bem, ele tem só 4 anos, um dia talvez entenda melhor. Eu sei, estou divagando, desculpem. Não é das reviravoltas da natureza que este relatório trata, e sim das relações no trabalho. Meu hiperboss vai fazer uma apresentação no mês que vem, em Urano - com o criativo título de "Como Enfrentar os Desafios do Século XXII" -, e pediu minha colaboração.

Ele quer mostrar às novas gerações a evolução da interação entre empresas e funcionários ao longo dos últimos 150 anos, desde a chamada "Era Jurássica Trabalhista" (1980-2020) até o aparecimento do "Homo Pizza", no final do século XXI. E me escolheu porque eu vivi todas as etapas do processo, além de ser o único por aqui que ainda sabe usar algarismos romanos. Então, vamos lá:

TRANSPORTE

Os empregados acordavam de manhã e iam para seu local de trabalho dirigindo um veículo pesadão e lerdo, que funcionava queimando derivados do extinto petróleo, chamado "automóvel" - não sei bem por que esse nome, que significa "move-se por si mesmo", já que o tal veículo só se movia sob comando humano e, algumas vezes, nem assim. Mas a maior dificuldade era enfrentar o "trânsito", do latim transire, "ir para a frente", e esse era exatamente o problema, já que o trânsito quase nunca ia em frente, e daí originou-se uma frase de uso muito comum, "Atrasei por causa do trânsito", que li teralmente significa "Fiquei para trás porque fui para a frente". Ou seja, aquele povo era duro de entender. O mais incrível é que, apesar de tanta confusão e contrariando a lógica, as pessoas ainda conseguiam chegar ao que chamavam "local de trabalho".

LOCAL

O sistema jurássico de trabalho era coletivo, e as empresas até usavam jargões como "teamwork" para incentivar essas aglomerações, sem atentar para o fato de que elas eram uma fonte de proliferação de micróbios.

O ponto de encontro era o escritório, um lugar onde os funcionários escreviam, daí a origem da palavra. Eram áreas enormes, onde pessoas se amontoavam em cubículos e passavam a maior parte do tempo produzindo "documentos", cuja principal finalidade era a de servir como evidência física de que as pessoas estavam ocupadas. Após produzidos, os documentos eram imediatamente "arquivados", de preferência em lugares onde nunca mais pudessem ser localizados. Isso na época tinha o mesmo nome de hoje, "burocracia". A diferença é que os atrasados do século XX faziam tudo com oito cópias, e nós, 150 anos depois, conseguimos reduzir para sete.

INDIVIDUALIDADE

O primeiro passo para erradicar o coletivismo inútil foi o "SoHo" (Small office, Home office), uma sigla surgida aí por 2000, que permitia aos funcionários trabalhar, confortável e produtivamente, em suas próprias casas. No Brasil, uma das conseqüências imediatas do SoHo foi o aparecimento de uma variante esperta, o "SoNo". O que obviamente implicou num aumento brutal da quantidade de documentos produzidos, porque só assim os chefes acreditariam que seus funcionários estavam acordados em suas casas. Depois do SoHo veio o "SoCo", aí por 2050. O "Co", todo mundo sabe, significa Chip office. Foi quando as corporações conseguiram implantar um microchip em cada funcionário para controlá-lo 24 horas por dia, desde o batimento cardíaco até o nível de atividade dos neurônios. Uma das características do SoCo que mais agradou às chefias - além do comando de "wake up call" - foi a possibilidade de emitir um choque elétrico remoto quando o funcionário atrasasse a remessa de um documento.

JORNADA

Trabalha-se oficialmente 2 horas por semana, mas já há rumores de que a jornada será reduzido para 100 minutos semanais. O que, tirando o tempo necessário para o sono e as inconveniências fisiológicas - que não sofreram alterações nos últimos 100 000 anos -, dá umas 120 horas ociosas por semana. O professor Domenico De Masi, que vive em estado de hibernação metafísica na Itália, afirma que isso é um absurdo, e defende a tese de que no futuro trabalharemos 100 minutos por ano. Mas o problema, mesmo, é que nunca conseguimos nos acostumar com o ócio. Por isso, nossa maior fonte de renda atual é a hora extra - fazemos, em média, 14 delas por dia, inclusive aos sábados.

EFEITOS COLATERAIS

Hoje, as megacorporações vêm se questionando se essa troca do trabalho grupal pelo individual foi realmente um progresso. Primeiro, porque ninguém mais conhece ninguém, já que os "colegas" viraram imagens digitalizadas. 

Segundo, porque todo mundo ficou sedentário e engordou uma barbaridade. E terceiro porque os antigos executivos eram estressados, e os novos sucumbem à depressão, o que acarreta muitos suicídios (ou, em linguagem ciberneticamente correta, self alt+ctrl+del). O maior guru de administração do século XXII - Tom Peters, vivendo confortavelmente em estado gasoso, num tubo de ensaio - publicou recentemente um artigo que está causando uma comoção corporativa. Ele defende a tese de que "nada substitui o contato humano". Incrível, dizem seus fiéis admiradores, que ninguém tivesse pensado nisso ainda.

EMPREGO

Conseguir um bom emprego hoje em dia não é difícil. O duro é se manter nele, porque as exigências para resultados de curtíssimo prazo aumentam cada vez mais. O tempo médio de permanência num emprego é de 28 horas.

Daí o conceito em moda ser o da habilidade para saltar de galho em galho, ou "businessbilidade", que se resume a três fatores: experiência cósmica, formação galáctica e ser bem relacionado com quem manda.

SEXO

As diferenças entre sexos não são mais limitantes para o preenchimento de um cargo. Não porque tenha acabado a discriminação, mas porque acabaram os sexos.

A antiga classificação masculino/feminino/outros" caiu em desuso a partir do momento em que os assim chamados "homens" e "mulheres" equilibraram seus níveis de testosteronas e estrógenos. A ambivalência chegou a tal ponto que hoje os dicionários só registram a palavra "testículo" como sinônimo de "pequeno teste aplicado a estagiários".

HIERARQUIA 

Nos tempos primitivos, as posições hierárquicas eram decididas ou por competência ou por protecionismo. Mas levava vantagem quem acumulava mais diplomas. Tudo mudou a partir do momento em que foi implantado o sistema de "Transferência Integral de Informações", pelo qual qualquer ser humano, quando completa 2 anos de idade, é acoplado a um megacomputador Deep Blue e absorve, em 15 minutos, o conhecimento acumulado pela espécie nos últimos dez milênios. Tem aí uma novíssima teoria dizendo que isso nos transformou numa raça de esponjas, e que o grande diferencial atual é saber pensar por conta própria, em vez de enfiar o dedo no nariz e dar um "retrieve". Segundo a teoria, há uma minoria de pensantes que consegue se perpetuar nas chefias porque tem "Inteligência Psicoemocional", ou seja, uma combinação balanceada de "instinto", "conhecimento" e "autocontrole". Eu acho que já ouvi isso antes, só que não me lembro bem quando foi.

RELACIONAMENTO

Os funcionários têm abertura para se comunicar fora do trabalho, desde que respeitem o conc eito-chave do século XXII: Lógica Absoluta, ou seja, os assuntos devem ficar restritos aos negócios. Sentimentos e emoções, manifestações consideradas contraproducentes, estão proibidas desde 2104. Mas sempre tem quem não sabe aproveitar a liberdade: nosso maior problema social são os subversivos que se reúnem escondidos para praticar o maior delito da atualidade: rir e contar piadas. Não é por acaso que o maior best-seller desta semana é o cibertexto de auto-ajuda "Você Pode Ser Feliz, Desde Que Ninguém Saiba".

INFERNET

A arcaica Internet, uma rede de comunicação que causou furor no fim do século XX, e que hoje é citada como exemplo de paranóia coletiva, foi substituída pela Infernet, à qual todos somos plugados logo ao nascermos. A palavra veio do latim infernus, "subterrâneo", uma analogia a seu formato de raízes que alimentam o caule central. O caule, de onde saem e para onde convergem todas as informações, é a Suprema Inquisição, cuja regra é "Todos somos iguais perante Deus". Sendo que Deus, como todos sabem, é Bill Gates. Embora corra por aí o boato de que quem manda, mesmo, é o ACM.

CONCLUSÃO

Em meus 144 anos, vi o futuro ir acontecendo, e aprendi pelo menos uma coisa: as previsões estavam sempre erradas. Acho que descobri o porquê. Outro dia achei um livro antigo, que já caiu em desuso por ser a negação da lógica. De qualquer forma, lá foi escrito, há milhares de anos, que cada dia é diferente do outro, exatamente "para que o homem nunca possa descobrir nada sobre seu próprio futuro" (Eclesiastes, 7, 14).



As previsões sobre o futuro estão quase sempre erradas. Mas quem disse que é para as pessoas saberem o que vai acontecer com elas amanhã?

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Consciência em 1º lugar

Animais? Bichos? Não. Eles não deveriam ser chamados assim. A melhor coisa que Deus inventou foi esses companheiros, amigos, fiéis.
Eu particularmente amo meus cachorros, aqueles que me fazem bem e que quando chego em casa tenho uma das melhores recepções. Está certo que algumas vezes eles me sujam com aquelas patas cheias de barro. Mas não tenho como não amá-los.
O primeiro cachorro que tive foi um São Bernado, aquele cachorrão, lindo, majestoso, grande e peludo era minha vida. Passei minha infância inteira com ele, e com certeza aprendi a linguagem do animais com ele. Sim ... eu converso com animais e para mim isso não é nada de outro mundo, eles tem coração e por mais que muita gente não acredite, eles entendem muito bem o que passa na sua volta.
O meu São Bernardo se chamava Bernardo, é acho que combinava com ele, mas para os mais íntimos ele era o Be. O cachorro mais importante de todos, passei tanta coisa com ele, dei tantas risadas da fotos dele com caixas de pelúcia da Parmalat.

Passou-se 6 anos e eu sai de onde morava, o Be ficou com minha tia, que na verdade ela era a dona, mas eu me sentia como se fosse, porque eu morava em frente a casa dela. Então, como vim embora fiquei totalmente triste por ter deixado ele. Nessa época Be estava bem, era jovem ainda e não sentia dores pelo corpo, ta certo que tinha algumas esfoliações pelo corpo, por causa do seu peso.
Era o cachorro mais lindo de todos, o São Bernardo mais majestoso...

Mas falando em outra coisa, mas ainda no mesmo assunto, não sei como pessoas conseguem bater e maltratar essas "criaturas" com um olhar tão doce, e que não pedem nada em troca do nosso amor. Pessoas que fazem isso, que deixam essas coisas lindas sem água, sem comida, machucadas, e ainda batem para machucar ainda mais. Essas criaturas sim são animais, que não tem escrúpulos nenhum e com certeza deveriam ficar presas em uma cadeia sem ver a luz do sol por muito e muitos anos. E não só isso, deveriam ser maltratadas na cadeia, serem torturadas e sofrer como um assassino.
Não estou sendo cruel com essas pessoas, são o que elas merecem. Vocês não acham?


Eu sou revoltada com esse tipo de ação, alguém precisa fazer alguma lei que prenda essas pessoas cruéis que não merecem viver como gente normal, são pessoas loucas, desnorteadas, precisam de psiquiatras urgentemente. Nenhuma pessoa com consciência faz isso, NENHUMA.

Por favor, pensem sobre isto e sempre amem os animais.



                                                   Meus, seus amigos fiéis ...